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Atividade foi em alusão Setembro Verde, campanha que conscientiza sobre o tema

Para conscientizar os pacientes sobre a importância da doação de órgãos, a Policlínica de Formosa promoveu uma palestra sobre o Setembro Verde, campanha que aborda o tema. O objetivo foi destacar que o ato de doar órgãos pode salvar vidas.

O enfermeiro Filipe Gomes Brito apresentou o conceito de doação de órgãos e expôs os tipos de doadores (doador falecido e doador vivo), sendo o doador vivo qualquer pessoa saudável que concorde com a doação, desde que não prejudique sua saúde e seja compatível com a pessoa que vai receber o órgão.

“Pela lei, parentes até quarto grau, além de cônjuges podem ser doadores em vida; para os não parentes somente com autorização judicial. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. O doador falecido são pacientes com morte encefálica. Podem doar órgãos e tecidos, com autorização de parente até 2º grau.”, comentou.

O palestrante falou sobre os órgãos que podem ser obtidos de um doador falecido. “Coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino e rins, além dos tecidos: córneas, vasos sanguíneos, ossos, tendões, pele, medula óssea e válvulas cardíacas. Dessa forma, pode-se afirmar que um único doador pode salvar ou melhorar muitas vidas”, afirmou Filipe.

Além disso, a atividade abordou informações relevantes sobre o encaminhamento dos pacientes que fazem hemodiálise na Policlínica Estadual de Formosa para o serviço de transplante de rim, os critérios de exclusão e o acompanhamento rotineiro por meio de exames e amostras de soro e painel.

“Goiás é o 5º maior centro transplantador de rim no país. No ano de 2021 foram realizados 120 transplantes de rins no Estado e de janeiro até março de 2022, haviam 202 possíveis receptores com status ativo na lista”, afirmou o enfermeiro.

De acordo com a diretora-geral da Policlínica de Formosa, Silvana Mofardini Machado, a realização de palestras com temas da saúde são consideradas ações muito efetivas, pois despertam para a cidadania, responsabilidade pessoal e social, além de formar multiplicadores de informações.

“Dessa forma, é prática constante dos vários setores da Policlínica Estadual de Formosa a realização de atividades de educação em saúde e de educação continuada, com o intuito de levar sempre informações para os usuários e colaboradores”, frisou.

Fonte: Diário da Manhã