Intuito da ação foi atualizar as informações sobre o tema com os colaboradores
A Policlínica Estadual de Formosa realizou uma palestra para os colaboradores sobre prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A ação foi ministrada pela enfermeira Helenir Fonseca. A profissional abordou a mudança da terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), que passou a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).
“As IST´s são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos, são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual sem o uso de preservativo masculino ou feminina.A transmissão pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, no parto ou na amamentação, de maneira menos comum. As IST´s também podem ser transmitidas por pelo sexo oral em contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas”, explicou.
De acordo com Helenir Fonseca, o tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. “O atendimento, o diagnóstico, a distribuição de preservativos e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS”, disse. A profissional destacou que o HPV é responsável pela infecção sexualmente transmissível mais frequente no mundo. “Ele está associado ao desenvolvimento da quase totalidade dos cânceres de colo de útero, bem como a diversos outros tumores em homens e mulheres”, comentou.
A equipe da comissão Núcleo de Educação Permanente levou para o treinamento uma dinâmica lúdica para simbolizar que não é possível identificar sem ser através de exames laboratoriais quem pode ter alguma infecção, enfatizando que o uso de preservativo é a maneira mais eficaz de prevenção. “Foi entregue imagens de várias pessoas com uma numeração e um copo correspondente que continha um líquido, onde após colocar uma solução ele apresentava uma coloração rosa que significava que a pessoa estava limpa e a coloração amarela indicava que a pessoa estava infectada. O intuito foi mostrar que as aparências podem enganar e que não se deve arriscar em ter relações sexuais sem proteção”, disse a enfermeira.
A palestrante frisou que algumas ISTs são assintomáticas, sendo descobertas em estágio avançado, que tanto o homem quanto a mulher devem estar em dia com suas consultas e exames.
“A atividade foi uma forma de reciclar as informações sobre o tema com os colaboradores, pois estar no ambiente hospitalar não significa que não tenham dúvidas sobre o assunto, e de que precisam estar atentos também a sua saúde.
Fonte: Diário da Manhã