Data alerta população sobre os riscos da doença

Para celebrar o Dia Mundial da Hipertensão, comemorado em 17 de maio, o Núcleo de Educação Permanente (NEP) da Policlínica Estadual da Região do Entorno – Formosa e as estagiárias de medicina, Ana Paula de Moura Martins e Karine Panuce de Oliveira, elaboraram uma palestra sobre o tema.

A atividade buscou orientar os pacientes e os colaboradores sobre a importância da doença que atinge aproximadamente 30% da população adulta mundial, ou seja, mais de um bilhão de pessoas, e atinge 25% dos brasileiros. “A pressão arterial elevada é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares, particularmente doenças coronárias e acidentes vasculares cerebrais, mas também doenças renais crônicas, insuficiência cardíaca, arritmias e demência”, explicou Ana Paula.

Segundo Karine, o controle da pressão arterial reduz o risco de acidente vascular cerebral em 42% e o risco de infarto em 15%, segundo a Associação Brasileira de Cardiologia (SBC). “Por esse motivo, medir a pressão arterial é uma medida importante para o diagnóstico e tratamento adequados”, afirmou a estagiária.

As palestrantes destacaram que os principais sintomas são: tonturas, falta de ar, palpitações, dores de cabeça frequentes e alterações na visão podem ser sinais de alerta. “A pressão arterial elevada geralmente é silenciosa e mensurações regulares da pressão arterial são importantes”, revelaram.

De acordo com Ana Paula, o histórico familiar, estresse e idade estão associados ao desenvolvimento da hipertensão. “O sobrepeso e a obesidade podem acelerar o aparecimento da doença por até 10 anos. O consumo excessivo de sal, que está associado à desnutrição, também contribui para a hipertensão”, frisou

Complicações da hipertensão

A principal complicação da hipertensão é o AVC, infarto agudo do miocárdio e doença renal crônica. Além disso, a hipertensão pode levar a uma hipertrofia do músculo do coração, causando arritmia cardíaca. O tratamento da hipertensão, de forma contínua, amplia a qualidade e a expectativa de vida.

Tratamento após o diagnóstico

A hipertensão, na grande maioria dos casos, é incurável, mas pode ser controlada. O tratamento nem sempre significa o uso de medicamentos, é necessário adotar um estilo de vida mais saudável, com mudanças nos hábitos alimentares, redução do consumo de sal, atividade física regular, não fumar, moderação no consumo de álcool, entre outros.

Fonte: Diário da Manhã