Transtorno de ansiedade é caracterizado por ataques de pânico, acompanhados por medo intenso e preocupação com a possibilidade de ocorrerem novamente
Com o intuito de orientar, esclarecer e desmistificar sobre a síndrome do pânico, a Policlínica Estadual do Entorno, em Formosa, realizou uma palestra para os colaboradores da unidade sobre o tema. A síndrome do pânico é um transtorno de ansiedade caracterizado por ataques de pânico recorrentes e intensos, acompanhados por medo intenso e preocupação com a possibilidade de ocorrerem novamente.
“Esses ataques de pânico são episódios súbitos de ansiedade extrema que podem se manifestar com sintomas físicos e emocionais avassaladores. Embora a síndrome do pânico possa ser assustadora e debilitante, é um transtorno tratável e compreensível. Temos como referências os sintomas da síndrome do pânico que podem variar amplamente de pessoa para pessoa, mas geralmente envolvem uma combinação de sintomas físicos e emocionais”, disse a psicóloga Tatiana Hennemann Pinto
De acordo com a profissional, os ataques de pânico podem incluir sintomas físicos como palpitações ou batimentos cardíacos, acelerados, sudorese excessiva, tremores ou abalos, sensação de falta de ar ou sufocamento, dor ou desconforto no peito, tontura ou vertigem, sensação de formigamento ou dormência.
Já os sintomas emocionais são medo intenso de perder o controle, medo de morrer, desrealização (sensação de que o mundo é irreal) ou despersonalização (sensação de que você está separado de si mesmo), medo de enlouquecer.
“Quanto às suas causas não têm uma definição de causa única e definitiva, mas é resultado de uma combinação de fatores, incluindo predisposição genética, alterações nos neurotransmissores do cérebro e respostas anormais ao estresse, eventos estressantes ou traumáticos também podem desempenhar um papel no desenvolvimento desse transtorno”, disse.
A psicóloga destaca que há tratamento. “Algumas opções de tratamento incluem: psicoterapia: a terapia cognitivo-comportamental (TCC) é um tratamento eficaz para a síndrome do pânico, ajuda os indivíduos a entender e modificar padrões de pensamento e comportamento que contribuem para os ataques de pânico. Medicação: antidepressivos e medicamentos ansiolíticos podem ser prescritos para reduzir a gravidade dos ataques de pânico e controlar a ansiedade, técnicas de Relaxamento e Respiração: Práticas como meditação, ioga e técnicas de respiração profunda podem ajudar a controlar a ansiedade e prevenir ataques de pânico”, frisou Tatiana Hennemann Pinto.
A síndrome do pânico não deve ser ignorada. “Se você ou alguém que você conhece estiver lutando contra essa condição, é altamente recomendável procurar ajuda médica com o tratamento adequado, muitas pessoas conseguem gerenciar seus sintomas e levar uma vida plena e produtiva”, finalizou.
Fonte: Diário da Manhã